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O TROPEÇO QUE LEGITIMA O ÓBVIO

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O TROPEÇO QUE LEGITIMA O ÓBVIO

    O tropeço de ontem foi uma espécie de yoga tântrica,

    um alongamento necessário.

    Foi isso que aconteceu no Equador:

    um zero a zero modorrento que não muda nada na fila do pão da Libertadores.

    Nada mais do que o empate racionalizado no bom senso inconsciente de um time que sabe o que é importante.

    É claro que tem sempre torcedor boladinho,

    achando a Libertadores o ápice do futebol sul-americano.

    É até fofa,

    essa nostalgia.

    Mas o rubro-negro 

    esclarecido,

    que lê futebol,

    entendeu:

    esse empate foi o tropeço que legitima o óbvio.

    Óbvio com letras maiúsculas.

    E o ÓBVIO é que o Campeonato Brasileiro é o maior campeonato profissional de futebol das Américas.

    O resto é turismo esportivo.

    E o Flamengo,

    invicto no Brasileirão,

    a dois míseros pontinhos do líder,

    deu esse tropecinho na Libertadores pra deixar claro,

    sem sombra de dúvida,

    o que é o quê.

    Esse empate em Quito serve pra cravar a prioridade com a firmeza de mil estacas nos corações dos vampiros que ainda não entenderam nada e acham a Libertadores o ó do borogodó.

    Porra nenhuma!

    Domingo tem Corinthians,

    e é ali

    que está o troféu de verdade.

    O resto é resto.

    Na Libertadores,

    vamos nos classificar de qualquer jeito:

    em primeiro ou segundo do grupo.

    Foda-se!

    Então,

    almas flamengas de bom senso,

    durmam tranquilas:

    o empate de ontem foi útil.

    Foi o tropeço do “balança mas não cai”,

    um aquecimento despretensioso,

    um rachão pra relaxar os músculos pro Maraca de domingo.

    Porque ganhar Libertadores é fácil.

    Só brasileiro ganha.

    A Libertadores é uma espécie de Copa do Brasil com uns agregados falidos:

    os tais do “tô de altos” do resto da América.

    Ontem foi só mais uma vírgula antes do ponto final.

    Domingo o bicho vai pegar!

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