A vitoriosa peleja de 03 de novembro é antes de tudo um adeus ao futebol tedioso, enfadonho e maçante a que fomos submetidos durante quase um ano pelo modorrento Adenor.
A celebração do reencontro com a alegria e garra flamenga deu-se contra um dos maiores inimigos unilaterais do CRF.
Realmente. Com torcida localizada quase exclusivamente em Belo Horizonte, mas vacilante no resto das Minas Gerais, que veste vermelho e preto, o CAM tem ódio mortal do urubu, que entre 80 e 82, privou o maior escrete da história do galo mineiro do caneco do Brasileiro e da Libertadores para não lembrarmos do duplo castigo aplicado no grande time dirigido pelo saudoso Telê em 87.
Todo atleticano sonha em tentar vingar o sofrido passado que lhes habita diuturnamente há mais de 40 anos, embora para nós trata-se de apenas mais uma carniça.
Os desprovidos de praia chegaram cheios de graça no templo do futebol, esquecidos da sova que seus pais e avôs levaram nos anos oitenta.
Marra e soberba é coisa nossa; apenas nossa. Aos demais a humildade.
Chegaremos imensos e gigantes como sempre para o jogo final rumo ao pentacampeonato.
Acima de todos, Flamengo.
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