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FLAMENGO X BAYERN DE MUNIQUE – coração no compasso de espera

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FLAMENGO X BAYERN DE MUNIQUE – coração no compasso de espera

    Encontro-me num estado de loucura lúcida,

    um misto de inquietação e serenidade,

    antecedente aos grandes momentos imaginários do consciente-inconsciente focado nos jogos gigantes.

    Refiro-me ao jogão do próximo domingo entre o Manto Rubro-Negro e o colossal Bayern de Munique.

    Sem papinho,

    é jogo pra ser gozado,

    no sentido intenso;

    pra ser curtido,

    amado,

    idolatrado,

    salve,

    salve.

    Como quando nos descobrimos apaixonados pela mulher amada,

    no sabido instante em que ela se revela nossa companheira,

    ainda que a percamos.

    Sim,

    é sobre futebol.

    É Flamengo x Bayern,

    e,

    embora nunca tenhamos aprendido a aceitar derrotas,

    perder faz parte.

    O time dos caras é da alta aristocracia germânica.

    Joguemos com a altivez dos amantes da redonda,

    rodando e rolando.

    O Flamengo,

    por ser como é,

    tem de entrar com alma flamenga nos pés e jogar pra caralho!

    Se divertir a cada bola passada,

    lançada e dividida,

    multiplicando-se ao quadrado no gramado sagrado onde vai rolar a pelota.

    A expectativa é de desfrutar um jogo de futebol à milionésima potência.

    Que o Flamengo curta cada segundo,

    com e sem a bola,

    dessa possibilidade histórica e,

    se ganharmos,

    será carnaval,

    e a rua nos aclamará.

    A verdade é que o espírito dessa porra toda mudou em mim.

    No início da primeira Copa do Mundo de Clubes,

    não fui arrebatado sentimentalmente, 

    agradando-me o coração.

    Mas tudo mudou quando dominamos o Chelsea,

    sabendo-nos grandes.

    E agora vem o Bayern.

    E não o Benfica,

    que nos teria trazido uma possível roubada disfarçada.

    Melhor a primeira prateleira logo e,

    se for pra cair,

    que seja de pé e,

    se vencermos,

    aí é a alma flamenga gingando gigante na cara dos caras.

    Que se diga em todo o Rio de Janeiro:

    “Chegamos enormes e jogaremos insanos e insolentes.”

    Respeito demais atrapalha.

    Domingo é jogar como um menino de 8 anos a rasgar os embrulhos dos presentes de Natal.

    Futebol é isso.

    O Flamengo tem de entrar com vontade,

    com presença,

    com entrega e,

    então,

    mesmo uma derrota será honrosa.

    Mas não queremos perder.

    Jogamos pra vencer,

    vencer,

    vencer...

    Sejamos divinos e inefáveis.

    Apreensivo e,

    ao mesmo tempo,

    calmo estou.

    Que seja belo.

    Que seja digno.

    Que seja épico.

    E que seja nosso.

    E,

    se não for,

    que seja sendo pra cima deles,

    Mengo.

    Isso aqui é Flamengo,

    porra!

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